quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cronologia Fatos do Sudão











Sudão ameaça acabar com força da ONU em Darfur


O governo de Cartum ameaçou proibir a presença da missão de manutenção de paz integrada pela ONU e a União Africana em Darfur (Unamid) se ocorrer qualquer mudança em seu mandato.
"Qualquer tentativa de impor novas missões (à Unamid) além das já acordadas liberará o governo sudanês de seu compromisso de aceitar o contingente e seu deslocamento", informou o ministro sudanês das Relações Exteriores, Ali Ahmed Karti.
Segundo Karti, "tal resolução obrigará o governo a rejeitar a missão" e suas operações no Sudão.
O governo sudanês rejeita a resolução do Conselho de Segurança adotada na sexta-feira passada sobre a renovação do mandato da força da ONU em Darfur.
A resolução traz "referências negativas e obsoletas" que não refletem a situação no terreno, disse Ahmed Karti.
Ao renovar o mandato da força da ONU, o Conselho de Segurança manifestou sua "profunda preocupação com a deterioração da segurança em certas zonas de Darfur, onde ocorrem ataques aéreos por parte do governo do Sudão".

Fatos Reais


Menino brinca em abrigos no Sudão; sudaneses do sul votarão em referendo por independência


Sapateiro mostra holster para armas feito em workshop no Sudão



Refugiada sudanesa espera para poder votar, no campo Zamzam, Sudão



Pessoas andam em burros durante tempestade de areia perto do acampamento ZamZam, no Sudão


LULA RECEBE EMBAIXADOR DO SUDÃO

Bandeira do Sudão


A bandeira do Sudão foi adoptada a 20 de Maio de 1970. É composta por uma linha tricolor (vermelho-branco-preto) e um triângulo verde com a base paralela ao eixo. A bandeira anterior era composta por uma lista tricolor azul-amarelo-verde.

Simbolismo

  • O vermelho representa o socialismo, a luta contra o colonialismo britânico e o sangue dos combatentes sudaneses.
  • O branco representa a pureza e o otimismo
  • O preto representa o Sudão e a Revolução do Mahdi
  • O triângulo verde representa a prosperidade, a agricultura e o islamismo

Esperança de paz

Acordo do Sudão com grupos rebeldes traz esperança de paz na região, diz ONU
12 de setembro de 2011 · Notícias
O chefe da missão conjunta dos membros das forças de paz em Darfur (UNAMID), Ibrahim Gambari, disse que o acordo assinado entre o governo sudanês e um dos grupos opositores armados dá esperança de um “cessar-fogo permanente” e de que a paz em Darfur seja uma “meta alcançável”.
A afirmação ocorreu durante o lançamento do Comitê de Acompanhamento do Documento de Doha para a Paz em Darfur, acordo assinado em julho entre o Sudão e o grupo rebelde Movimento Justiça e Liberdade. Desde 2003, o país combate grupos rebeldes armados em seu território. “O acordo desmascara a visão generalizada de que o conflito em Darfur é intratável e desafia soluções”, disse o chefe da missão.
Gambari recomendou que o Comitê contribua para a rápida implementação do acordo. Ele acredita que a ação poderá encorajar outros tratados semelhantes com grupos rebeldes.
O Comitê de Acompanhamento inclui representantes da ONU, a UNAMID, a União Africana, o Governo sudanês, movimentos armados, os mediadores do Catar e do governo, além de outras organizações e governos.

Cidades com formato de animais e frutas?

Sudão quer criar cidades com formato de animais e frutas

As autoridades na região sul do Sudão anunciaram um plano avaliado em torno de US$ 10 bilhões para a reconstrução de várias cidades com formatos de animais e frutas.
Projetos elaborados detalhando como serão as cidades já foram desenhados.

A capital regional, Juba, será reconstruída em outro local e terá o formato de um rinoceronte.

Wau, capital do Estado de Bahr el-Ghazal, no oeste do país, terá a forma de uma girafa.
A população sul-sudanesa deverá votar, em um referendo a ser realizado no próximo ano, se deseja ou não a independência da região sul do Sudão.

Em Juba, o escritório do presidente regional será situado no ponto onde ficaria o olho do rinoceronte.

Em Wau, a estação de tratamento do esgoto da cidade está situada, apropriadamente, sob a cauda da girafa.

Há relatos de que a cidade de Yambio terá o formato de um abacaxi.

A escolha dos formatos não é totalmente aleatórea - eles correspondem aos símbolos que aparecem nas bandeiras dos estados do sul do Sudão.

Mas não está claro de que forma as autoridades pretendem arrecadar os US$ 10 bilhões necessários para tornar esse plano uma realidade.

Elas dizem que estão conversando com
investidores, mas tudo é ainda um pouco vago.

Embora exista petróleo em abundância no sul do Sudão, a população é extremamente pobre.

Segundo a ONU, mais de 90% do povo da região sobrevive com menos de US$ 1 por dia.

Os planos para as novas cidades refletem, talvez, o otimismo em relação a um possível Sudão do Sul independente.

Resta saber se deixarão, ou não, a prancheta do arquiteto para se tornar realidade um dia.

Hino do Sudão '

Letra em árabe



نحن جند الله جند الوطن *** إن دعا داعي الفداء لن نخــن
نتحدى الموت عند المحن *** نشتري المجد بأغلى ثمن
هذه الأرض لنا فليعش *** سوداننا علماً بين الأمم
يابني السودان هذا رمزكم *** يحمل العبء ويحمى أرضكم



Letra transliterada para o Latim
Nahnu Djundullah Djundulwatan.
In Da A Da Il Fida Lam Nakhun.
Natahaddal Maut Endalmihan.
Nashta Ril Madjd Bi Aghlathaman.
Hathihil Ard Lana! Falyaish Sudanuna,
Alaman Bayn Al Umam.
Ya Benissudan, Hatharamzukum;
Yah Miluleb, Wa Yahmi Ardakum.

Tradução

Nós somos o exército de Deus e da nossa terra,
Nós nunca devemos falhar quando chamados para o sacrifício.
Se enfrentando dificuldades, morte ou dor,
Nós damos as nossas vidas como o preço da glória.
Que esta nossa terra, Sudão, viva por muito tempo,
Mostrando a todas as nações o caminho.
Sons do Sudão, convocado agora para servir,
Carrega o fardo de proteger nossa terra.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Idéias Projeto

Exposição das Imagens:
- cada imagem em uma cartolina;
- cada legenda digitada em uma cartolina
- Exposição da Leni (Postagem)

Apresentação em Slides:
- Informações geografia, cultura e localização. (objetivo)

Conflito em Darfur:
- Causas, Consequências e imagens chocantes.

Dança

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

# Links Reportagens '










O Sudão e a Sombra

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Sudão e a sombra

Escrito por Fábio Zanini

CARTUM (SUDÃO) – O sudanês tem uma relação interessante com a sombra e a água fresca. Não é difícil entender por quê. Em quase duas semanas no país, transitando entre o centro, o sul e o oeste deste gigantesco país, nunca peguei temperatura abaixo de 40 graus.
Descobri também que o pior sol não é o de meio-dia, como pareceria lógico, mas o do meio da tarde. Às 15h, o calor machuca a pele, e é obrigatório se refugiar numa sombrinha.
Cartum, a capital, é uma cidade brotada no meio do deserto, com poucos espaços para um refresco na moleira. As várias pontes sobre o rio Nilo são uma providencial exceção. No meio do dia, dezenas de pessoas buscam nas sombras formadas às suas margens um descanso.
Alguns sentam em banquinhos improvisados, outros namoram, amigos simplesmente batem papo.


A confusão dessa metrópole árabe, congestionada e opressiva, parece estar longe. A praia de sudanês é embaixo de uma ponte.
No Sudão, a água faz as vezes de cafezinho. É sinal de boa educação oferecer ao visitante um copo, uma caneca, uma tigela ou até uma garrafa d´água antes de qualquer conversa séria começar. Ninguém quer saber de chá, café ou suco. É água e ponto.
Em Juba, no sul do país, fui surpreendido ao ser presenteado com uma garrafa de plástico, fechada e provavelmente recém-comprada de um supermercado, por uma deputada que eu ia entrevistar.
Num campo de refugiados em Darfur, foi tocante a cena de um senhor quase sem dentes entrando no seu barraco para pegar uma tigela com água para oferecer a mim e a meu tradutor.
Homens se protegem com um pano branco (que lembra uma toalha) enrolada na cabeça. Mulheres cobrem-se com tecidos coloridos, que protegem do calor e do poeirol. De alguma maneira, todos conseguem evitar que seus miolos derretam.
Eu? Usei um bonezinho e passei protetor solar diariamente. Obviamente, de pouco adiantaram para evitar que a cada final de dia chegasse ao hotel mais parecendo uma uva passa.

Fonte:penaafrica.folha.blog.uol.com.br

Conhecendo os órfãos do Sudão -


   No último feriadão fui ao XV Encontro Profético da Missão Cristã Mundial (MCM) que ocorre todos os anos aqui em Goiânia. Neste ano, 36 órfãos do Sudão vieram direto da África para o evento. As famílias destas crianças foram assassinadas na guerra civil que o país enfrenta, por isso, por grande parte da vida, elas ficaram sozinhas nas ruas, sem comida, roupas ou mesmo alguém que pudesse lhes dar carinho ou atenção.




   Pensando nestes pequeninos sobreviventes, alguns missionários brasileiros resolveram deixar TUDO o que tinham para se mudarem para o Sudão. Lá eles começaram um grande projeto chamado Herdeiros de Deus. Eles retiram as crianças das ruas, as adotam, dão educação de qualidade e o principal: as amam como filhos verdadeiros.


   Hoje, os missionários da MCM já tem mais de 150 filhos! Todos eles moram em uma pequena casa e vivem de doações enviadas pelo Brasil. No início, somente 30 crianças foram adotadas. O governo do país, ao perceber a boa vontade dos brasileiros, resolveu enviar mais 120. Os recursos eram bem escassos, mas os missionários de forma alguma puderam rejeitar os meninos.

Órfãos do Sudão dançam com roupas típicas no XV Encontro Profético da MCM

   Olhar as fotos das crianças refulgiadas de guerra é assolador, mas nada se compara a vê-las frente-a-frente. Conversei com algumas meninas que estão aqui no Brasil e tudo que elas dizem vem acompanhado de um "Thank You". Apesar de todo o sofrimento, eles estão muito felizes por estarem aqui. Para eles, nosso país é um verdadeiro paraíso!

Sudanesas se abraçam e sorriem para foto

   Os 36 órfãos estão aqui no Brasil (durante um mês) como uma forma de mostrar a veracidade do projeto. Há muita picaretagem quando se fala de doações para necessitados. Por isso é importante ver de perto para compreender a realidade das crianças do Sudão.

Curiosidades sobre os órfãos do Sudão:
·                                 Eles ficaram encantados com sorvetes, até acharam que era remédio, pois nunca haviam provado algo gelado;
·                                 Chuveiro ou mesmo energia elétrica é um luxo que eles jamais imaginariam usufruir;
·                                 Eles são muito carinhosos. Abraçam a todos e gostam de ser abraçados a todo tempo;
·                                 Muitos não falam inglês, mas conseguem se comunicar facilmente pela expressão facial (estão sempre sorrindo);
·                                 Eles só comem arroz com feijão, e carne é só uma vez por mês;
·                                 Não há comida no local, e tudo é buscado de avião (muito caro), no Quênia;
·                                 Até o dia em que foram acolhidas, nenhuma das crianças havia dormido em colchões;
·                                 Como a origem de grande parte delas era desconhecida, elas foram registradas com aniversário no dia 1º de janeiro.
·                                 No Sudão, 25% da população tem AIDS, e 30% das crianças são órfãs.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Imagens Diversas *








































Exposição de Leni Riefenstahl

Exposição da cineasta de Hitler no Sudão


...
Absolvida da acusação de ser nazista, mas com a carreira de cineasta acabada, Leni Riefenstahl viajou para o Sudão, onde passou anos fotografando os integrantes da tribo Nuba. Pela primeira estas fotos estão em exposição em Londres, na Atlas Gallery.

Leni chegou ao Sudão em 1962. Foi a primeira mulher branca a receber permissão do governo sudanês para estudar os nubas. A fotógrafa viveu com eles até 1969, nos vales do centro do país. O material que ela produziu nesse período forma o que os críticos consideram seu mais importantes ensaio fotográfico.

Leni era a cineasta preferida de Adolf Hitler. Ela morreu em 2003, aos 101 anos, depois de passar sua vida se defendendo de suas ligações artísticas com o nazismo. A cineasta e fotógrafa sempre repetiu que era apenas uma artista e que ela e Hitler jamais conversaram sobre política.

No Sudão, Leni estudou o modo de vida dos nubas e registrou tudo o que viu em fotos. Os nubas são um povo acostumado com a adversidade. Eles já passaram por fome, cercos, bombardeios e isolamento. O Sudão, o maior país africano, tem estado em guerras freqüentes, desde sua independência em 1956. Mas os nubas são um povo pacífico.


Isolados do mundo exterior, os nubas foram pegos no fogo cruzado de uma guerra civil que começou em 1983. Em maio deste ano, depois de uma maratona de esforços diplomáticos, que incluiu pressão dos Estados Unidos, foi assinado um acordo de paz entre o principal grupo rebelde sudanês, o SPLA, e o governo.



As tradições seguidas pelos nubas de paganismo, adultério e o gosto por bebidas alcoólicas não se encaixam com as normas islâmicas do Sudão. O resultado do trabalho de Leni na região foi transformado em livro, Die Nuba.


Leni começou sua carreira como atriz – Hitler teria gostado dela ao vê-la atuar no filme The Blue Light. Seus documentários nazistas foram elogiados pela inovação na forma de filmagem, que incluía técnicas pioneiras de uso de gruas, trilhos e várias câmeras em funcionamento simultâneo.



As montanhas Nuba, no centro do Sudão, são uma área rica em petróleo. Os dois lados em conflito na guerra civil sudanesa disputam o controle da região. A exposição do trabalho de Leni Riefenstahl, na Atlas Gallery, vai até o dia 31 de agosto